EQUIPAMENTO

terça-feira, 22 de março de 2016

Terça-feira 22 de março Capitólio, MG - Março 2016 - Parte 1

Sábado 12 de março de 2016
Nossa segunda saída foi para Minas Gerais que era uma indicação de nossos amigos Guilherme "Tio Gui" e Maristela Pereira de Bauru que visitaram aquela região ao final de 2015: escolhemos o Camping Canarinho, Capitólio. No limite da Serra da Canastra. Mais ou menos a uns 435 km de Bauru.
Como todos estávamos de férias, planejamos aumentar para 6 dias a permanência nessa região. Partimos no sábado 12 porém, não na hora combinada já que surgiram alguns problemas elétricos no Renault que afinal se limitaram a lâmpadas queimadas. Resultado, em vez das 9:00 saímos às 14:00. 5 horas de atraso!
Todos tensos pelo atraso e o pronóstico de chuvas tanto na caminho como na região de Capitólio.

A grande novidade era a estreia do bagageiro o do GPS e de como isso afetaria na viagem.


A equipe de sempre: Los Fernandez. Em tempo: ainda tenho que melhorar as tomadas de "selfies", "autofotos" como dizem os espanhóis, quando tenho que fotografar mais de uma pessoa!

Daniel, Fernando, Daniela e Ligia

Bem, a viagem transcorreu de forma tranquila, com pouquíssimos km com chuva fraca, só que ao chegar a terras mineiras o céu se apresentava assim:


E como chegaríamos mais tarde do previsto e com chuva, o dilema era como montar a barraca no escuro e com chuva. Será que daria certo?
Fizemos uma parada em São Sebastião do Paraíso já em Minas, para abastecer y comer alguma coisa.
Aproveitamos para relaxar e pensar em alguma alternativa em caso de que estivesse chovendo muito e fosse tarde ao chegar ao camping. O plano era seguir até a cidade e procurar um local para nos hospedar e passar a noite.
Por sorte não chovia na região de Capitólio! Um detalhe: para complicar, não vimos a entrada do camping e fomos até a cidade para comer algo e buscar uma pousada ou hotel, foi o que fizemos e para nossa sorte, com veríamos logo mais, não achamos nada já que todos estavam cheios e sem vagas, eram as 21;30 e apos uma reavaliação decidimos ir para o camping.
Desta vez logramos identificar a entrada e ingressamos ao camping por volta das 22:00. Ao aproximarmos ao local vimos que estava bem iluminado e seria bem fácil montar o nosso equipamento.
Nos receberam, dona Maria, a mãe do Douglas e que autorizou o nosso ingresso, e o Dionísio, um dos funcionários da propriedade.
Escolhemos um local situado próximo dos banheiros e da cozinha comunitária, sob uma grande mangueira.
Quase tudo pronto, eram 23:30 e faltava encher os colchões, nos encerramos na cozinha devido ao barulho da bomba que ecoava em todo o camping, e pensando se alguém reclamaria no outro dia.
Esquecemos tudo e, muito cansados, dormimos rapidamente.


Domingo 13 de março de 2016
Sem chuva durante a noite e um amanhecer com muito sol. O dia promete e as primeiras sensações de nosso espaço e do camping foram maravilhosas:

Nossa barraca, no fundo à direita, a cozinha comunitária, e à esquerda, os banheiros.

 A casa principal do camping, a construção mais antiga do município. Funciona com recepção, cozinha e residencia dos administradores.

 Pequeno orquidário que funciona como aviso de recepção aos visitantes.

Lateral da casa principal e construção secundaria. Residencia do caseiro Dionisio e sua família.




 Vista parcial do estacionamento.

Nestas fotos podemos ver que o espaço para as barracas é bem amplio e conta com uma excelente rede de iluminação que é desligada  as 23:00.
No período em que acampamos chegamos a contar 15 barracas. Para a Páscoa não havia mais vagas, todo lotado. Este fenômeno ocorre em todos os feriados, especialmente naqueles que são prolongados.




Dentro do perímetro do camping há dois pequenos rios de águas cristalinas e, logicamente, muito frias que se juntam no extremo da área de barracas, atras do bambuzal.





Um atrativo aparte é este aqueduto que leva as águas de uma mina perto da entrada até uma piscina feita com a pedra que abunda nessa região: São Tome. Uma delicia para mergulhar rápido, depois de fazer a aclimatação na outra piscina. Fica estrategicamente ao lado da piscina principal.







Decidimos para o domingo permanecer no camping e repor as energias. Também verificar os detalhes da montagem do acampamento que possam ter nos escapado. E claro, cafe da manhã, tomar sol, banho de piscina e relaxar.









Uma macarronada alegrou o nosso almoço. Neste ponto devo fazer uma pausa e relatar um fato grave e muito vergonhoso que cometi. Pois era minha responsabilidade fazer a checagem dos equipamentos. Esqueci de separar o fogareiro que ficou na prateleira em Bauru! Coloquei os cartuchos, acendedor, fósforos, etc. Tudo menos o mais importante! Por isso, a cozinha do camping quebrou nosso galho em todas as refeições. Muito agradecidos aos proprietários do Canarinho por manter esse lugar especial com dois fogões, uma geladeira, panelas, e tudo o que é preciso.
A tarde ficou para a "siesta", mais piscina e aguardar o final do dia.





Os passeios decidimos fazê-los a partir da segunda-feira 14. E é o que vou contar na segunda postagem que farei nesta semana ainda. Tal vez seja o mais espetacular daquela região de Minas Gerais. Também comentarei alumas anedotas do camping e seus donos. 
Deixo uma fotozinha como adiantamento

:
Os canyons: vista do mirador ao lado da estrada.

 Abraços e desfrutem da postagem!



segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Sexta-feira 25 de dezembro de 2015. Ainda com a ressaca do Natal empreendemos a viagem de teste apara o grupo e o equipamento. Vamos relatar a nossa primeira saída: Camping 3 Quedas em Brotas. A equipe familiar composta por Ligia, minha esposa, Daniela, minha filha, Fernando, namorado da filha, e eu, Daniel.


 Da esquerda para a direita: Daniel, Fernando, Daniela e Ligia.
                                       
Havia muita ansiedade de nossa parte  para ver a Quechua T6.2 funcionando com a chuva, já que saímos de Bauru debaixo de chuva e o pronostico era de chuva em toda a região, incluindo Brotas. Chegamos lá pelas 16:30 e a chuva tinha dado uma trégua, assim, corremos para montar o acampamento antes da novas precipitações.





Quando terminamos as tarefas, e apos um pequeno descanso para planejar o restinho do dia, se largou um temporal que durou umas 4 horas sem interrupção. tudo mundo com fome e sem poder ascender o fogareiro dentro da barraca improvisamos uma saladinha com salsichas e ouvir o lindo barulho da chuva de verão com certa apreensão já que era a primeira vez embaixo de uma Quechua. Também como tínhamos optado por montar a barraca perto dos banheiros, onde o terreno era inclinado, mesmo sabendo do risco de água escorrendo  da parte alta para a parte mais baixa do terreno. A barraca passou nos dois desafios! 
Também, a temperatura baixou consideravelmente o que permitiu uma linda noite de sonho embaixo das cobertas.

No sábado 26, amanheceu sem chuva, com o céu todo coberto de nuvens escuras  e muita nevoa:
paisagem lindíssima.




Apos o cafe da manhã no restaurante do camping, muito bom por sinal e com um bom preço, nos preparamos para visitar as 3 cachoeiras da propriedade por se chovesse mais tarde. Todas de fácil acesso.

A da Nascente fica a dois minutos de caminhada, cobardia!


Depois caminhamos até a Andorinha. 5 minutos de trilha fácil.





Por último visitamos a cachoeira da Figueira. A 15 minutos de caminhada fácil com pequenos obstáculos.



Cabe ressaltar que as três cachoeiras estão dentro do camping, o que traz uma certa comodidade para os visitantes. Especialmente para nós que não queríamos usar o carro durante a nossa permanência.  Após o almoço em que pudemos estrear o nosso Náutika Cheff com comidinha gostosa. Reparem que o papelão embaixo dele é o que usamos para tapa vento.


escanso e visita a outras barracas para ver se as fortes chuvas do dia anterior não tinham provocado algum tipo de problema aos campistas. Com os  vizinhos Gustavo e Aline, um casal maravilhoso de Jundiaí, mais o casal de Bruna e Guilherme, de Araraquara. planejamos o churrasco da noite, já que ainda não estamos com a bagagem para o da madrugada!


 Ligia, Fernando, eu, Daniela, Guilherme, Bruna, Aline e Gustavo.
                              



                                           O piloto do primeiro churrasco campista nosso, Fernando!

Domingo, chega o dia da partida e lógico que o pensamento e o de querer ficar, mas o dia ameaça chuvas fortes e não gostaríamos de desmontar a barraca debaixo de chuva e muito menos guardá-la 
molhada.
Decidimos fazer um almoço rápido e vigiar o céu.
Eu tinha o desejo de entrar na piscina e a tromba de barro que desceu do morro a inundou o que impediu que de fazermos alguns mergulhos. Por sorte, o dono do camping e seus ajudantes conseguiram limpá-la e enchê-la até domingo, então, antes de partir consegui tomar um banho de piscina com uma água a temperatura deliciosa!



  O último descanso antes de partir.

Foi muito legal os dois dias que acampamos no 3 Quedas, nos permitiu checar os equipamentos que tínhamos e o que nos falta ainda. A turma que conhecemos e também os problemas que provocam algumas pessoas que por causa do álcool não respeitam as normas de boa vizinhança e o meio ambiente foram os pontos altos desta experiencia. 
Sem dúvidas, continuaremos nesta prática saudável para o corpo e o espirito. 
Para terminar um tomada em time-lapse e uma panoramica do camping e a barraca do Gustavo e a Aline.

                                   
A nossa primeira montagem!



Quando pegamos a estrada aproveitamos para passar e conhecer a Fazenda Sakurá, Caminhamos até o Jacaré-pepira que passa nos fundas da fazenda e com uma vazão grande devido às chuvas na serra.  


    

No fundo, o Jacaré Pepira com muita água.



   A capela da Fazenda Sakurá.

Pronto, acabamos, espero poder voltar brevemente com a nossa próxima acampada, que se tudo der certo, será em Capitólio, MG. 
Abraços!